Alex Sandro Pelegrini e seu talento no Desenho Artístico

Por Douglas Deiró 

(Publicado, originalmente, na edição 367 do Jornal da Cidade de 26/02/14)

Desenhar é uma das formas mais antigas do homem expressar seus sentimentos. Como o passar das eras, esta prática, foi elevada à estado de arte nas mãos de artistas consagrados na história. No nosso dia-a-dia, também conhecemos pessoas que possuem este dom, seja por hobby ou em caráter profissional.

Aqui em Cubatão, talvez você conheça o Alex Sandro Pelegrini. Este rapaz de 31 anos e natural de Cubatão, costuma se encontrado em uma banca localizada na Rua Manoel Jorge, no Centro da Cidade. Este artista não só desenha retratos como aceita encomendas... no local onde trabalha, há quadros expostos feitos por ele, que demonstram a qualidade de seu traço. 

Alex Sandro Pelegrini em seu local de trabalho. (Crédito: Douglas Deiró)

Pelegrini explica que sua técnica é a do Desenho Artístico Acadêmico e suas ferramentas são o grafite (o lápis próprio para desenhos), papel canson, limpa-tipo, esfuminho e uma borracha especial, que mais parece uma “massinha de modelar”, dada a sua composição super macia. Tais materiais são utilizados para dar texturas ao desenho, principalmente, em sombreamentos, com maior ou menor intensidade. “Faço retratos em formatos A4 (tamanho das folhas de sulfite), A3 e A2 (maiores que o A4). Quanto à valores, o preço varia de acordo com o tamanho do desenho e o número de pessoas que serão retratadas no papel”.

Ele revelou que, desde pequeno, já gostava de desenhar e foi fazer cursos para desenvolver seu talento natural: “Fiz curso na Fábrica da Comunidade e, posteriormente, na Estação das Artes e Jardim Casqueiro com a professora Julieta e o professor Luizato (respectivamente). Sentia que tinha habilidade, quando copiava desenhos feitos por outras pessoas - como os da minha irmã mais velha que já desenhava - mas, sempre ficava preso ao erro, na pouca perfeição. Daí, a necessidade de estudar mais”.

Há 15 anos no local, ele também dá aulas particulares de desenho em sua residência, tanto o Artístico como o Mangá, estilo das histórias em quadrinhos japonesas. “Meu pai tem essa banca há 20 anos e, quando passei à desenhar, coloquei alguns quadros para chamar a atenção das pessoas. Comecei à pegar alguns trabalhos e, desde então, nunca mais parei”. Perguntado como tem sido a demanda, disse que costuma variar ao longo do ano. Meses com datas comemorativas como Dia dos Namorados, Dia das Mães ou Natal, são os que costumam ter mais encomendas.

Se ficou interessado nos trabalhos de Pelegrini, pode ir até à banca situada na Rua Manoel Jorge (ao lado no número 193) ou entrar em contato pelo telefone 3361-2360.